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sexta-feira, 5 de julho de 2013

QUANDO SE SENTIA VERGONHA

     QUANDO SE SENTIA VERGONHA

     Existiu um tempo em que as pessoas sentiam vergonha. Já faz algum tempo. Não falo daquela vergonha moralista, falo da vergonha de alguns valores, como mentir e roubar. Nos ensinaram esse valor, tanto em casa, como na escola. Engraçado é que, para mim, não parece que faz tanto tempo assim que estes valores eram importantes, mas estão em desuso.
     Eu sou do tempo de muitas coisas legais e também sou do tempo em que se sentia vergonha. O mais interessante é que, quem hoje não sente mais vergonha, não é a nova geração, são algumas pessoas pouca coisa mais jovem do que eu, alguns da minha idade e alguns, espantosamente, mais velhos do que eu. Falo espantosamente, porque temos a ilusão, que todas as pessoas, com o passar dos anos, com as experiências de vida, aprendem alguma coisa. Grande engano. Muitas pessoas passam pela vida e não conseguem aprender quase nada, ou ao menos, nada que se aproveite. Conheço algumas inclusive. Mas, como escreveu sabiamente Mário Quintana: "Algumas pessoas passarão, outras passarinho".
     Para mim e para muitos outros, vergonha é algo relacionado a bons valores, como a dignidade, por exemplo. Está relacionado com aquilo que fazemos quando ninguém está olhando e mesmo assim, fazemos o que é certo. Em uma época de super exposição, vivemos numa era Big Brother, todos estão vendo tudo ao mesmo tempo e agora, sendo assim, faça o correto, se é que alguns sabem o que é o correto.
     Quando juramos não ter feito algo e o pior é que fizemos, estamos jurando em falso testemunho, alguém já ouviu falar sobre isso? Alguém que não seja da área jurídica? Parece que a vergonha, hoje em dia, não existe mais sob nenhuma forma, nem quando damos "um fora" ou "pagamos um mico", tudo é relevado. Existem programas, para as pessoas rirem, dos micos ou "pegadinhas", totalmente de mau gosto. Isso também já deixou de ser uma vergonha e torna-se conhecido mundialmente pela internet.
     Existe ainda algum tipo de vergonha, em algumas pessoas, como por exemplo, em falar em público, em apresentar um trabalho, mesmo que para um público, seus colegas, um tanto menor, ou falar ao vivo para uma televisão. Bom, acredito que esses são medos e vergonhas bem normais. Muitas vezes, esse medo, ou vergonha, é somente timidez. Afinal, nem todo mundo quer ser alvo de atenção, expor sua imagem e aparecer.
     Enfim, acredito que vergonha, devemos ter, e muita, quando se faz algo errado, independente de alguém estar olhando ou não. É não assumir o que se faz. É deixar que coloquem a nossa culpa nos outros. É roubar. É mentir, descaradamente. É quando prejudicamos alguém voluntariamente. Quando não ajudamos alguém e poderíamos. Podemos concluir que, vergonha é o que deveria nos impedir de fazer, falar ou cometer atos errados, inadequados, tanto para nós, como para os outros.
     Acredito que é muito importante sentirmos uma dose equilibrada de vergonha. Devemos dar exemplos bons, aos nossos filhos e também para todos que nos tem por modelo em algo. Não representamos apenas a nós mesmos, representamos também a nossa família, a empresa que trabalhamos, a cidade, estado e país que moramos. Alguém já ouviu uma pessoa dizer: "Vocês brasileiros são...". Quem dera só falassem elogios, não é?
     Infelizmente temos muitos políticos e empresários corruptos, que envergonham o país inteiro. Que roubam descaradamente. Que não assumem o que fazem, não respondem pelos seus atos. Que mentem sem o menor pudor ou medo de serem descobertos. São pessoas sem vergonha, sem vergonha na cara e o pior é que são exemplos para muitos jovens, que vêem neles uma forma de conseguir dinheiro fácil e viver bem no nosso país. Afinal, os que pagam pelo que fazem no nosso país, não tem o colarinho branco, estes tem "redes de proteção" muito seguras. Além disso, sabem fazer o seu marketing pessoal muito bem e continuam conseguindo mais e mais. Lógico, sempre teremos excessões, em todos os setores.
     Preferia o tempo em que "a palavra" de uma pessoa valia mais do que pilhas de folhas assinadas e autenticadas sem valor algum.
     Quem sabe, ainda conseguimos, passar um pouco de "vergonha" para nossos filhos e valores que façam com que pensem no certo, antes de fazer algo que lhes traga vergonha.
    

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Filhos sem frustração...

     Presenciar cenas tristes, entre pais e filhos, infelizmente, tem feito parte do cotidiano.  O início de ano, nas escolas, acompanhamos pais, pedirem desculpas aos filhos adolescentes, porque não conseguiram, que as escolas, colocassem seus pimpolhos na mesma turma que os amigos de toda uma vida.
     Os adolescentes, criados no imediatismo e com baixa ou nenhuma tolerância à frustração, querem o seu prazer atendido no mesmo momento em que entram na escola e olham na lista da turma que seu nome não está junto com fulano ou ciclano. No mesmo momento, pegam seus celulares e telefonam aos pais para virem resolver esta questão. Enquanto isso, ficam sentados em algum corredor ou escadas da escola, emburrados ou conversando com seus colegas. Os argumentos são: Sem meus amigos eu irei mau na escola. Perderei a motivação para estudar, frequentar a escola, fazer os trabalhos,... Não tenho com quem conversar e fazer trabalhos na sala.
     Os pais ficam extremamente tocados com todos estes argumentos, choros e lamentações e saem do trabalho e ficam, o tempo que for necessário na escola, para terem seus pedidos atendidos. Tudo para seus filhos não tenham de lidar com frustração, não desenvolverem resiliência, entre tantos outros aspectos que seriam tão necessários e importantes.
     Filhos que mandam nos pais e fazem com que estes sintam-se culpados. Que geração é esta? A geração dos pais e não dos filhos como todos pensaram. Sim, pois fico pensando o que leva pais acreditarem que, tratar adolescentes desta forma, é benéfico para eles. Que tipo de adultos estamos educando para o futuro.
     Apesar de saberem a necessidade de limites e também terem muito mais informações sobre educação, do que as gerações passadas, os pais não conseguem mudar este comportamento. São os pais que precisam urgentemente mudar e não os filhos, estes são consequência da forma que os pais e a sociedade estão lhe ensinando.
     Pai não é amigo. Pai é pai. Mãe é mãe. Amigo ele troca, conquista, perde, tem um em cada ambiente que vive. Pai e mãe são únicos e precisam fazer o seu papel. Ajudá-los a lidar com frustração, desenvolver resiliência e saber que, nem tudo na vida nós temos o poder de escolher e nem pedir para os pais resolver para nós.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A frase que li no dia 22 de agosto, em um calendário, chamou minha atenção:
"Se nunca falhássemos, não daríamos valor ao sucesso."

domingo, 26 de agosto de 2012

A frase de uma campanha publicitária de alguns anos atrás, marcou uma geração: Não basta ser pai, tem de participar. Na verdade, devemos dizer: Não basta ser pais (mãe e pai) ou, ainda, não basta ser família, tem de participar. Mesmo que em um domingo de muito frio e chuva, precisamos acompanhar nossos craques do futebol Pré-Mirim e torcer e incentivar muito. Vale cada bola dominada, cada chute em direção ao gol, mesmo que não acerte e cada bola dividida e conquistada e quando, finalmente sai um gol, vale toda a energia, aplausos e gritos para comemorar. Mas o melhor de tudo, não é ganhar, o melhor de tudo é acompanhar, estar junto, estar presente no presente e ver aquele sorriso por estarmos lá.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Esse filme é muito lindo. Sonhos, desejos, perseverança e também, saber abrir mão das coisas, seguir em frente, amor, muito amor. Recomendo para qualquer idade.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Machismo vai à escola

O Machismo vai à escola.

      As atividades esportivas, de lazer e interesses de hoje, estão cada vez mais integrando meninos e meninas.  Pensando nisso, a escola deve ser um ambiente proativa para superar preconceitos. As crianças aprendem a reproduzir os comportamentos da sociedade em que estão inseridas. Por isso, não existem lições sobre igualdade, se estas ficarem apenas e somente no discurso, porém não são aplicadas no cotidiano. Como em qualquer área da educação, o que vale é o exemplo. O exemplo tem mais força do que muitas palavras. A escola não pode reproduzir o papel sexista de uma sociedade. Já não escutamos mais as antigas frases: "Isso é coisa de menina" ou ainda "Meninos não choram".
     As mulheres hoje, representam 80% dos profissionais do magistério no Brasil. Ainda é estranho, p/ muitos, quando os homens trabalham na Educação Infantil. Existe uma concepção deste ser uma tarefa feminina. As mulheres acabam sendo maioria nas profissões que tratam de saúde, assistência social e educação.
     A escola deve provocar questionamentos, mostrando aos alunos que devem seguir seus talentos e não as preferências sociais. Devem ter consciência sobre  as diferenças de remuneração. Ter clareza que o sexismo leva ao desperdício de talentos e isso passa a ser um problema social e não somente das mulheres.
     Mantendo valores claros, porém sempre levantando questionamentos, para que os alunos aprendam a pensar, ter opinião própria. Os educadores tem esse desafio com a sociedade.
     Nesses tempos de ambiguidades, a escola pode perfeitamente, ser o espaço onde mostra que somos nós mesmos que determinamos como devemos ser, tanto faz se é homem ou mulher.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Férias de Inverno

     As férias de inverno estão chegando. Aqui no sul do Brasil, nossas férias de inverno são mais curtas do que no Sudeste ou Nordeste, enfim, do que nas outras regiões do país. Em muitos estados, as férias de inverno ocorrem durante todo o mês de julho. Para nós, do sul, temos entre 10 e 15 dias.
     Aconselho sempre aos alunos, durante este período, antes de mais nada, deixarem tudo organizado. Como assim? Fazer a teoria do: Primeiro a obrigação e depois a diversão. Porque, se conseguimos colocar em prática esse ensinamento na nossa vida, tudo ficará muito mais fácil.
     O que isso quer dizer? Quer dizer que, nesses primeiros dias de férias, vamos arrumar nossos livros e cadernos. Encapar melhor o que está se estragando. Passar a limpo alguma matéria que não ficou legal. Organizar a mochila. Lavar a mochila, a lancheira. Apontar todos os lápis e repor os que forem necessários, assim como o restante do material escolar: borracha, apontador, cola, tesoura, rágua, enfim...
     Além disso, as matérias que os Professores deixaram temas e trabalhos para este período, o melhor é fazer logo e deixar tudo pronto. Ler aquele livro que a Professora solicitou e que ficou parado por alguns dias. Reorganizar inclusive o uniforme. Costurar alguma blusa que as vezes descostura. Colocar nome nos casacos, caso ainda não tenham. Comprar alguma peça nova do uniforme, que ficou pequena ou está faltando. Lavar os tênis.
     Depois de toda esta parte organizada e já feita, aí sim, você tira férias e com a tranquilidade que não deixou nada pendente. Pois, é muito angustiante, saber que temos algo para fazer e deixamos sempre para a última hora e acabamos fazendo de qualquer jeito. Com um tempo maior, podemos nos dedicar mais e isso também é um compromisso de aluno.
     Tenho certeza que as férias serão muito mais gostosas desta forma e, quando chegar o dia do retorno as aulas, tudo estará organizado, pronto e a vontade de voltar, com toda energia, será ainda maior.
     Boas férias para todos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Paulo Freire

     "Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma como educador, permanentemente, na prática."

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Filhos, segundo José Saramago.

Esta é a melhor definição que já li sobre FILHOS:

"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo!
Ser pai e mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como?
Não é nosso, recordam-se?
Foi apenas um ampréstimo!".    

José Saramago

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um Pedido aos Pais

    - Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.
    - Não me estraguem, sei que não devo ter tudo o que quero. Só estou experimentando vocês.
    - Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
    - Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
    - Não me protejam das consequências dos meus erros. As vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.
    - Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para obter o que desejo.
    - Não sejam irritantes ao me corrigir. Se assim fizerem eu poderei fazer o contrário do que pedem.
    - Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se de que isto me deixará profundamente desapontado.
    - Não ponham a prova a minha honestidade. Sou facilmente tentado a dizer mentiras.
    - Não desconversem quando faço perguntas, senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.
    - Não se mostrem para mim como pessoas perfeitas e infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir algum erro seu.
    - Não digam que meus temores são bobos, ma sim, ajudem-me a compreendê-los.
    - Não digam que não conseguem me controlar. Eu julgarei que sou mais forte que vocês.
    - Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembrem-se que eu tenho o meu próprio modo de ser.
    - Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isto criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.
    - Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
    - Não queiram me ensinar tudo.
    - Não desistam de me ensinar bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No futuro, vocês verão em mim o fruto que plantaram.
     (Autor desconhecido).
     Obrigado papai, obrigado mamãe!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Expectativa dos Pais

     Antes de termos filhos, mesmo que inconscientemente, já temos expectativas com relação aos filhos. Imaginamos como eles poderão ser, o que farão, que gostos terão, enfim... Com quem vai se parecer. Os gostos de quem irão herdar. E, para todas essas questões, temos por certo que daremos conta de todos os problemas ou questionamentos que surgirem.
     O bebê nasce e, aos poucos, surgem as situações inesperadas. Nem tudo é o mar de rosas que nos contam. E agora, ali nos nossos braços, temos um ser indefeso, esperando para que nós mostremos o mundo para ele. Lhe mostre o certo, o melhor caminho. Lhe indique o que não pode, o que está errado e qual o caminho que ele não deve seguir.
     Pois é, porém, apesar das tentativas de alguns pais, nem sempre os filhos seguem as orientações dadas e precisam, eles próprios experimentar caminhos e situações as quais lhes alertamos que não eram as melhores escolhas.
     Nem por isso, os filhos se perdem. Os filhos apenas são pessoas diferentes de nós. Eles são eles. Com seus gostos, vontades e sonhos deles. Para alguns pais o filho precisa seguir determinada profissão, para outros os filhos precisam fazer um "bom" casamento. Para outros pais ainda, os filhos precisam tirar as melhores notas e se destacar em alguma habilidade, física ou intelectual.
     Mesmo, que nem sempre tão declarado assim, os pais tem muitas expectativas com relação aos filhos e, quando algo não sai exatamente como o planejado, surge a pergunta: Onde foi que eu errei?
      Os filhos não devem limitar suas existências a realizações dos sonhos dos pais e também não precisam correr léguas para fugir de fazer algo que agrade aos pais. Eles só precisam ter saúde física e mental, certeza do amor familiar e possibilidades de poderem ser o que desejarem, contendo nisso todos os valores que a família e escola lhes ensinaram.
     Vamos aceitar a cada um como cada um é, com suas certezas e dificuldades, com suas habilidades e também a falta delas em alguns aspectos. Vamos amar nossos filhos como eles realmente são.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim...

          Muitos pais se perguntam sobre contar ou não se o coelhinho da Páscoa existe mesmo, de verdade. Não podemos esquecer que mitos e histórias fazem parte da infância e trazem conteúdos que darão oportunidade para as crianças terem recursos internos, que lhes auxiliarão na seleção de critérios daquilo que é bom e do que não é bom e, a partir destes elementos, construirão sua visão do mundo. Os pais e familiares, devem curtir muito este momento mágico com os filhos e irem acompanhando as dúvidas e os questionamento quando estes surgirem.
          Chegará o momento que, por intermédio dos colegas ou familiares mais velhos como primos ou irmãos, a criança será induzida  a questionar a verdade e existência do coelho da Páscoa. Neste momento, as respostas que ela tinha não são mais  suficientes ou estão justificando suas perguntas. A
partir daí, os pais devem encarar esse momento, como uma nova fase, uma outra etapa, uma nova descoberta das crianças e, não devem mais alimentar ou afirmar a existência do coelho da Páscoa. Esses momentos e descobertas, fazem parte do crescimento e do amadurecimento normal na infância.
          Não existe uma idade absolutamente certa para esta descoberta ocorrer. Esse momento depende do círculo de convívio da criança e da sua própria maturidade para esses assuntos. Não é necessário tirar a mágia deste momento porque alguns amiguinhos já não acreditam mais. Permita que a criança faça suas descobertas e questionamentos no seu tempo. Aproveite para curtir essa data com a família toda, mesmo os mais velhos. Deixar um ovo de Páscoa, um cartãozinho para seu filho é uma maneira carinhosa de relembrar bons momentos e deixar renascer o verdadeiro espírito da Páscoa, mesmo que ele não acredite mais no coelhinho.
          Uma feliz Páscoa para todos.
                  

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dez Habilidades para a Educação dos Filhos

     Esta  pesquisa foi retirada dos estudos do Professor de psicologia e pesquisador da Universidade de Harvard, Robert Epstein.
    
     As 10 habilidades que produzem bons resultados na educação dos filhos, foram relacionadas em ordem de importância. Retiradas de artigos científicos, estão classificadas de acordo com a eficiência e constatam fortes ligações entre pais e filhos e com grau de felicidade, saúde e sucesso das crianças.

     1 - Amor e Carinho:
          Apoiar e aceitar os filhos exatamente como são e respeitar essas diferenças.  Usufruir dos períodos que estão junto dos filhos, fazendo programas que venham de encontro aos interesses da criança e não somente ao interesse dos adultos. A qualidade do tempo que estão juntos é muito importante e não somente a quantidade.

     2 - Administração do Estresse:
          Investir no seu próprio bem estar e na sua capacidade de entender melhor os seus sentimentos e conflitos, tirando todo o estressse do dia a dia, desta forma, teremos mais condições e qualidade de cuidar melhor das crianças.

     3 - Habilidades nos Relacionamentos:
          Manter um bom relacionamento com seu cônjuge ou ex-cônjuge e/ou outras pessoas importantes na sua vida e na vida da criança, demonstra a importância de manter relações afetivas verdadeiras e saudáveis.

     4 - Incentivo à Autonomia e à Independência:
          Tratar os filhos sempre com respeito, assim como queremos respeito também. Muitas vezes quando os filhos querem ter atitudes autonomas os pais cortam, chamando-os de "muito crianças" para certas atitudes. Saber a medida será um aprendizado para pais e filhos, porém sempre sem perder o respeito. O incentivo na medida certa estimulará para que se tornem pessoas confiantes e com iniciativa.

     5 - Acompanhar a Aprendizagem:
          Valorizar a curiosidade dos filhos, valorizar sua escola, seus Professores, a aprendizagem. Demonstrar que não nascemos sabendo tudo e que sempre teremos muito para aprender.

     6 - Preparar para a Vida:
          É um ato de amor prepará-los para a vida. Deixar com que assumam o que fazem, suas responsabilidades. Conversar com os filhos sobre temas importantes e/ou delicados, lhes dará segurança para abordar diversos e invaráveis assuntos com a família.

     7 - Atenção ao Comportamento:
          Reforçar as atitudes positivas. Conversar sempre, com argumentos, sobre alguma atitude inadequada e recorrer ao castigo somente quando os outros métodos, já se esgotaram, retirando algo de que a criança goste muito e por um tempo definido com a criança, mantendo este prazo.

     8 - Saúde:
          Proporcionar hábitos saudáveis e acima de tudo exemplos também, tanto no que se refere a alimentação, exercícios e higiene.

     9 - Espiritualidade:
          Incentivar o respeito ao outro, as diferenças, evitando preconceitos e intolerâncias. Apoiar o desenvolvimento da religiosidade, a preservação da natureza.

     10 - Segurança:
           Os filhos precisam sentirem-se seguros e protegidos de situações de risco e também, manter-se vigilante quanto a suas atividades e amizades. Os filhos irão reconhecer a importância que tem para os pais, sentindo-se protegidos e cuidados.

OBS: Nada disso adianta se não dermos o nosso exemplo diário. As crianças aprendem muito mais pelo que observam no dia a dia com os pais e familiares do que pelo que é dito para elas, portanto, não adianta lindos discursos se a prática não é a mesma. Só podemos cobrar aquilo que damos.

  

quinta-feira, 24 de março de 2011

Eu te amo - Liga o Automático!

    Eu te amo! Frase dita no automático por muitos pais e os filhos sabem e sentem isso. Mais do que ouvir esta frase, a criança precisa se sentir amada de verdade. As demonstrações deste amor não ocorre somente pelos beijos e abraços, é uma demonstração grande de amor e atenção, ouvir um "não", "não pode", com argumentação e não somente o não pelo não.
     A criança pode não entender, mesmo com as suas argumentações, os reais motivos deste "não", porém saberá que tem alguém que o ama de verdade e se preocupa em lhe colocar limites, mostrar os caminhos e lhe passar segurança e confiança em sua fala.
     As crianças e adolescentes valorizam muito a coerência, ou seja, os pais que fazem aquilo que falam. Perde totalmente o valor aquelas palavras e conselhos ditos em vão, porque os próprios pais não fazem o que estão falando. O exemplo é sempre um ótimo conselheiro e palavras ditas com uma verdade absoluta e com os limites adequados completa o que queremos garantir na educação dos filhos.
     A criança se sentirá segura, amada e provavelmente será um adulto muito mais resolvido, porque terá na sua lembrança a base de sua infância e a certeza da importância que ela tem e toda adequação dos seus limites.
    
  

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS

Queridos...desejo que em 2011, todos tenham consciência de só fazer ao outro, aquilo que gostariam que fosse feito para você mesmo. Se cada um passar a agir com este pensamento, teremos um ano leve, amoroso e repleto de esperança de dias cada vez melhor.
Boas festas para todos, com todo meu carinho.
Beijos no coração.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Leitura com as crianças.


Criar o hábito da leitura nos filhos é um presente que podemos lhes dar. Além do nosso próprio exemplo de ler, e falar sobre este universo dos livros e suas histórias maravilhosas, podemos também ler para eles.
Incentivar que as crianças leiam, ler para eles, comprar livros infantis ou ainda, estimular que retirem livros na biblioteca, tanto da sua escola, como na biblioteca pública. Existem livros ótimos direcionado para o público infantil e adolescentes.
- Algumas dicas de livros: - Onde vivem os monstros - Maurice Sendak
- Coleção do Monteiro Lobato.
- Marcelo, marmelo, martelo -nRuth Rocha
- Alice viaja nas histórias - Gianni Rodari
- Menino chuva na rua do sol - André Neves
Estes são apenas alguns títulos, porém existe uma infinidades de clássicos e novos, que estão nas prateleiras, só esperando uma criança pegá-lo e começar a viagem no mundo da leitura.
Estes é um dos mais importantes valores que podemos passar aos nossos filhos.
Bos leitura!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Outubrite


Apesar de termos, hoje em dia, uma oferta enorme de Universidades e Faculdades, e os vestibulares já não serem tão difíceis como antigamente, ainda assim, alguns cursos continuam com grande disputa e as Universidades Federais também, onde o número de vagas é muito menor que o número de candidatos.
Os candidatos para estas Universidades Federais ou para os cursos mais disputados, iniciam seus estudos para os vestibulares, ainda no início do ano e, quando chega o mês de outubro, temos o que muitos chamam de: outubrite.
Outubrite, nada mais é que as crises que ocorrem no mês de outubro, quando ocorrem as inscrições para os vestibulares e os fatos começam a tornarem-se "mais concretos". Ou seja, toda aflição que eles tem desde o início do ano, se intensifica, chegando ao extremo neste mês de outubro. Muitos trocam de opção para o vestibular agora, mesmo tendo certeza, até setembro,que queria outro curso. Bate muita inseguranças, incertezas, ansiedades, tristezas e dúvidas.
Existe um peso grande na decisão de uma profissão, não somente para o curso universitário. Expectativas profissionais, mercado de trabalho, opiniões de todos os lados e, mesmo com Orientação Profissional, muitos não se sentem tranquilos o suficiente e seguem outros cursos que julgam mais fáceis de passar.
Esta época do ano, muitos alunos já estão bastante cansados e isso é normal. O vestibular é uma etapa estressante do processo e exige uma grande dose de tensão dos vestibulandos. Para muitos, passar é uma obrigação familiar, onde não se pode desapontar os pais, e esta etapa, não deveria ser encarada desta forma. Porém, devemos lembrá-los, que nada disso é questão de vida ou morte e "perder" um ano, não é exatamente uma perda, ao contrário, tudo irá depender de como a situação é encarada e o que for feito depois disso, planos, objetivos, expectativas, enfim...
Ter momentos de lazer é fundamental para baixar a ansiedade e todo desconforto que os vestibulandos sentem especialmente do mês de outubro em diante.
DICAS IMPORTANTES:
- Converse com o Orientador da sua escola e pergunte sugestões sobre suas ansiedades e inseguranças.
- A escola pode conversar com os pais, passando orientações valiosas sobre como lidar com os vestibulandos. Procure o Orientador e tire suas dúvidas e incertezas.
- Os pais devem procurar não transferir suas inseguranças aos filhos, ao contrário, o vestibular é somente uma etapa e que todos passarão por ela juntos com aprovação ou não.
- Incentivar aos vestibulandos momentos de lazer e descontração e não somente horas e mais horas de estudo.
- Os colegas podem ouvir, pois muitas vezes a linguagem entre eles é comum e todos se sentem mais confortáveis para desabafar. Não deixe de encontrar seus amigos e colegas e não fique só voltado aos estudos.

TUDO NA VIDA É UMA QUESTÃO DE EQUILÍBRIO. Beijos!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dia das Crianças e os Presentes



Toda criança espera seu presente no dia das crianças e os pais também querem dar os presentes para os seus filhos. A questão é, que as crianças estão ganhando presentes a toda hora, sem data definida, sem motivo aparente, simplesmente porque querem algo. Sendo assim, aquele presente do dia das crianças passa a ter de ser um "mega" presente pois, quase toda semana, eles ganham "pequenos" presentes.
A situação piora ainda mais quando existe disputa por melhores presentes em caso de pais separados. Na intenção de agradar mais o filho, ou garantir seu afeto, ou suprir a sua ausência, os "presentes ficam competindo" para ver qual será o presente "melhor ou mais caro".
Muitas vezes porém, se observarmos de perto, as crianças quase não brincam com todos os brinquedos que tem. A novidade dura pouco mais de meia hora e depois fica acumulado com os demais. Parece que estamos vivendo a necessidade compulsiva pelo TER. E, passado o dia das crianças, eles já estão de olho no Natal.
Então, devemos observar cuidadosamente, a quantidade de brinquedos que pais e familiares estão dando para as crianças, se existe realmente a necessidade daquele brinquedo naquele momento e também procurar observar a utilidade e benefício do brinquedo. Se é educativo, o que ele incentiva ou estimula.
Outro aspecto que devemos levar em conta é o presente certo na idade certa. Muitas caixas de brinquedo já vem com a indicação de idade, porém estou me referindo aos outros presentes que muitas vezes são dados em idades inadequadas, como por exemplo, um celular para crianças de 6 - 7 anos, ou ainda um notebook para crianças de 8-9 anos, sapatos de salto alto para meninas de 8-9 anos, enfim... Tudo tem seu tempo, hora e data adequada.
A mídia descobriu, rapidamente, um público alvo ótimo para o consumo: as crianças. Nos canais de televisão, direcionados para eles, ocorre um verdadeiramente bombardeio por consumo dos produtos e brinquedos para as crianças. Cabe aos pais conseguirem estipular o que eles podem e precisam ter e mostrar uma visão crítica diante de todo este consumo da televisão.
Estimular o simples TER, a quantidade, sem garantir a qualidade e dar tudo o que eles solicitam é muito perigoso. Bom senso e prudência é sempre um bom conselheiro.
Quem sabe está na hora dos pais contarem como eram as brincadeiras quando eles eram pequenos? Aproveitem para brincar de pega-pega, esconde-esconde, cabra-cega, ovo-podre, pular corda, cada macaco no seu galho, amarelinha, jogar bola, perna de pau (feito com latas de nescau e barbante mesmo), taco ou ainda ler um ótimo livro com seus filhos. Tenho certeza que será um dia das crianças inesquecível. Depois me contem tudo.
Beijos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cigarro e adolescentes




Apesar de todas as campanhas anti-fumo, mesmo no verso das carteiras de cigarros, terem fotos horríveis sobre as consequências do cigarro, nossos adolescentes estão fumando e muito. Nas festas e mesmo no dia a dia, é frequente vermos adolescentes de até 13, 14 e 15 anos fumando. Sabemos que a venda é proibida aos menores de 18 anos, porém isso não impede que eles consigam, tranquilamente, comprar os cigarros nos mais variados lugares.



Tivemos uma geração, anterior, avessa aos cigarros. Hoje a situação parece diferente. Porém, estes adolescentes, não assumem aos pais ou responsáveis que estão fumando.



Hoje, a adolescência está bastante antecipada e a influência do grupo, nos jovens, é muito forte. Os jovens não querem ser controlados e encontram no cigarro uma forma de mostrarem que estão "controlando" suas vidas, que "amadureceram", que "sabem" o que querem.



A grande maioria das vezes eles começam a fumar nas festas. Estão em uma roda de amigos e, sempre tem alguém que fuma e oferece. Depois de muitos "nãos", um dia, acabam aceitando. Alguns fumam apenas nas festas, porque já chegavam em casa com as roupas e os cabelos com cheiro de cigarro, mesmo sem ter fumado, apenas por estar naquele ambiente. Quando passam a aceitar o cigarro, os pais não desconfiam, pois já vinham com o cheiro do cigarro. Das festas, eles passam a fumar na saída das escolas, indo para casa, na rua mesmo, pois aí o cheiro de cigarro não fica tão intenso na roupa e, destes momentos para outros, é um pulo.



Ter amigos, pais, irmãos ou namorado(a) fumante, aumenta em seis vezes as chances de fumar. 90% dos fumantes, começam antes dos 19 anos e normalmente, quem experimenta cigarros, antes dos 18 anos, pode virar fumante regular por muitos anos.



Os malefícios que os cigarros causam são tantos que não caberia neste espaço, mas as informações destes dados, é de fácil acesso para todos.



Precisamos conversar muito com as crianças e adolescentes sobre este assunto, desenvolvendo uma consciência crítica e forte opinião e posicionamento, para que eles consigam, diante da pressão do grupo, não aceitar algo que fará tão mau para sua saúde.



Fonte: Ministério da Saúde - Instituto Nacional do Câncer.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Professor e Mestre


Para muitas pessoas, a profissão mais importante que existe é a de médico, pois salva vidas. Para estas pessoas e para todas as outras, eu sempre respondo: " A profissão mais importante que existe é a de Professor". Sim, Professor, porque não existiria nenhum médico se estes não tivessem passado pelos Professores, que os ensinaram tudo que sabem. O mesmo ocorreu com as outras profissões. Para aprender a ler e escrever, calcular, foram necessários os Professores.
Somos Professores, somos Mestres, somos educadores. Vivemos para a educação e sua importância é fundamental para a sociedade. Respeito, consideração, aceitação tras a dignidade para a sala de aula e é um aprendizado para a vida.

"Se você só faz as coisas esperando uma premiação ou benefício, você não sabe o valor ou sentido do que está fazendo."

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Fofos das 4ª, 5ª e 6ª séries


Turminhas lindas, tudo bem? Este Blog é para vocês e para os pais. Tem textos, dicas de livros, filmes, pensamentos e mensagens para vocês e para os pais também. O Blog, é uma forma da gente manter contato, quando vocês não podem vir na sala mais linda da escola. A sala do SOE lógico!!!Rsrsrsrsrs. Tirem dúvidas, mandem sugestões, participem, ok?
Adoro vocês.
Bjs,bjs,bjs,
JU

A força dos mineiros soterrados.


Os mineiros soterrados há vários dias e com previsão de permanecerem lá por meses é no mínimo assustadora. Eles, contudo, estão fazendo o seu melhor, ou seja, mantendo a calma, a organização do grupo e tentando fazer "limonada de limões". Muita resiliência é necessária na vida e eles estão usando com muita sabedoria. A frase da repórter nos faz pensar: "Só os fortes conseguem rir de suas desgraças". Portanto pessoal, quando chegamos no ponto de achar que tudo esta difícil, vamos tentar ver a situação de outra forma e quem sabe se consiga rir dos próprios problemas. Eles, com certeza, ficarão menores do que antes.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pais separados - Filhos para sempre


Os pais se separam, mas os filhos são para sempre. Parece óbvio, mas não é. Muitos casais quando se separam, acabam distanciando-se também dos filhos.
Frequentemente nos deparamos com pais separados e o filho sendo coagido por um deles a se afastar do outro. A forma para isso são várias: Criam-se obstáculos, proibições, comentários pejorativos, mentiras, implantaçõews de falsas memórias e até mesmo chantagens emocionais para que o filho tome "partido" de um dos lados e afaste-se do outro.
Esta prática leva o nome de alienação parental. Hoje em dia, já existe um projeto de lei, que prevê punições, pagamento de multa, prisão e até a perda da guarda da criança para os adultos que tiverem este tipo de comportamento com o filho. Este projeto foi muito comemorado pelas instituições de apoio aos pais separados, que, segundo eles, protegerá a integridade dos filhos em caso de conflitos entre os pais. Este projeto, virando lei, auxiliará a inibir os pais que provocam ou causam estas situações com os filhos. Servirá como um alerta, que a partir de agora, terá maior rigidez contra estes comportamentos.
Muitas crianças são expostas física e emocionalmente nas disputas dos pais, sem perceberem contudo os prejuízos que estão causando nos próprios filhos. No documentário "A Morte Inventada", lançado em abril de 2009, podemos constatar estes fatos dolorosos nos relatos apresentados.
É indiscutível o fato que, privar um filho da convivência de um dos pais ou denegrir a sua imagem causa traumas profundos na criança. Verdades comprometidas, meias verdades, mentiras, falta de confiança, crise de identidade, falta de referência, enfim... Cada um tem o direito de conhecer o seu pai e sua mãe como são e não aos olhos do outro que vem com seu olhar de marido ou esposa. Respeito com os direitos do filho e de não colocá-lo no meio de uma disputa ou ainda como "moeda de troca" não é digno para ninguém.
As separações são dolorosas e para os filhos também. Existem ex-marido e ex-esposa, porém nunca existirá ex-filho.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Charles Chaplin

Segundo Charles Chaplin : " Nada é permanente neste mundo cruel. Nem mesmo os nossos problemas." Portanto pessoal, não vamos nos desesperar pois tudo, em algum momento, de alguma forma, irá se resolver. Bjs,bjs,bjs.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Escolha da Profissão

Escolher uma profissão não é fácil para a grande maioria dos alunos. Muitas dúvidas, incertezas, questionamentos e, em alguns casos, pressão da família para que faça logo uma faculdade e não mude de idéia, porque é tudo muito caro.
Alguns alunos fazem teste vovacional pela internet, alguns fazem o teste e orientação profissional na escola, alguns outros com suas psicólogas em consultório particular e, uma pequena minoria, já sabe o que quer fazer.
O Portal das Profissões é uma grande oportunidade para os alunos poderem tirar suas dúvidas. Conversar com os profissionais das áreas de interesse, levar os questionamentos, as incertezas, é um momento único. Algumas Universidades também possibilitam este momento que é muito valioso.
Dicas para escolher uma profissão:
- Você pode não saber o que quer, mas a grande maioria sabe exatamente o que não quer, então, já tire de sua lista algumas profissões que você sabe que não irá seguir.
- Faça uma nova lista com as profissões que sobraram e pesquise sobre elas. O que fazem, que caminhos alternativos possuem no mercado de trabalho e percebam quais mais chama a atenção e curiosidade.
- Selecione algumas destas profissões e entre em contato com profissionais da área e se ofereçam para passar um dia de observador e tirar dúvidas, ver como é o dia-a-dia desta profissão.
- Marque um teste vocacional e orientação na sua escola.
- Participe do Portal das Profissões na sua escola e também dos Portais que as Universidades oferecem.
- Pensar somente na remuneração não é um bom conselho para optar por uma profissão, pois somente conseguimos realização financeira quando estamos realizados no que trabalhamos e amamos nossa profissão. Ninguém consegue ótima remuneração quando detesta o que faz.
- Tudo na vida tem um lado ruim, inclusive a profissão que mais amamos. O mais importante é colocarmos na balança e pensarmos na parte boa e ruim e quais dos lados está pesando mais. Onde temos maior satisfação, realização, pois aspectos difíceis ou negativos temos em todas as profissões.
Se mesmo assim, você tiver dúvidas quando fizer a faculdade, ou, no decorrer do curso você se interessar por outra área, não desanime, nem fique chateado. Toda experiência é válida e muitas profissões podem ser conciliadas. Com certeza, você utilizará o que você aprendeu em algum momento da sua vida. O importante é fazer tudo com muito carinho e respeito. Quando amamos o que fazemos, trabalhar é um prazer e lazer. Boa sorte para todos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Férias são assim...


O que Fazer nas Férias...

Férias curtinhas, mas super aguardadas, pode ser uma ótima oportunidade para a família curtir juntinho. Como o tempo é curto, planejar bem o tempo é muito importante. Conversem e vejam o que podem fazer juntos. Por sere no inverno, éstas férias propicia mais aconchego e atividades também dentro de casa. O ritmo muda e nem todo o tempo precisa ser ocupado. Aproveitem também para organizar o material escolar para o 2° semestre, o uniforme, os brinquedos e dar aquela "geral" no quarto, que sempre precisa. As crianças podem e devem ter tempo livre para brincar, ver televisão, jogar vídeo game, dormir até mais tarde, enfim... Mas, outras atividades em famílias devem ser incluídas e citamos algumas para lhes auxiliar:
- Festa do Pijama (com amigos, primos).
- Sessão de DVD e pipoca.
- Campeonato de algum jogo (Uno, Monopólio, Detetive, Ludo, Damas, Xadrez, etc).
- Cinema e pipoca.
- Tarde de culinária (bolos, gelatinas, sucos, e o que mais eles saibam fazer - sempre com um adulto por perto para utilizar o fogo).
- Visitar os museus e casas de cultura, exposições de arte que tem na cidade.
- Teatro infantil.
- Noite da pizza.
- Piquenique (no zoológico ou em algum parque e, se estiver chovendo o tempo todo - na sala de casa com uma enorme toalha xadrez estendida e muitas delícias para comer).
- Passeio no parque (jogar futebol, andar de bicicleta, etc).
Aí vão algumas dicas para estas férias. Aproveitem bem e ÓTIMAS FÉRIAS PARA TODOS. Nós aqui, já estamos com saudades.
Beijos,
JU

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Comprometimento dos Pais para as Necessidades dos Filhos


Sabemos da importância da infância para o desenvolvimento humano e muitos cuidados e atenções vem sendo dadas a partir desta constatação.
Apesar dos cuidados existentes, temos como realidade, uma grande parte de crianças que apresentam sérios prejuízos relacionados à sua saúde como um todo. Quando uma criança, não está bem, isso pode vir a comprometer inclusive seu futuro e o de sua família também.
Hoje em dia ter um filho com algum tipo de dificuldade, com algum tipo de déficit é mais comum do que se acredita. Para muitos pais, continua sendo um estigma para eles e para a criança, ou alguns pais se sentem fracassados na educação dos filhos ou perseguidos pela escola que aponta a dificuldade que eles não querem ver.
Hoje em dia, existem vários tratamentos, intervenções e recursos que podem ser utilizados, objetivando amenizar as dificuldades apresentadas e, ao mesmo tempo, potencializar as habilidades de cada criança.
Mas, acima de tudo, existe a necessidade, sempre urgente dos pais se COMPROMETEREM, com as necessidades e dificuldades que o filho vem apresentando. Para haver comprometimento, é necessário que a família dê votos de confiança na escola, aos encaminhamentos que a escola solicitar. Assim como, quando o profissional adequado a necessidade iniciar o trabalho, é necessário que a família persista no atendimento. Pois, muitos familiares, levam a criança e não persistem em atendimento nenhum e, ao mesmo tempo, falam para a escola que: " levaram a criança em todos os profissionais que lhes foram solicitados". Porém não ficou em nehum.
A persistência da família, as intervenções realizadas, muitas vezes longas e com resultados que não são imediatos, a credibilidade nos profissionais e na escola, o apoio afetivo, com adesão incondicional, com certeza, os resultados com a criança serão, sem dúvida, muito mais satisfatórios e a criança e a família muito mais feliz. É o que a escola deseja, trabalha e espera e deveria ser o que os pais esperam também. Sem a união entre a família e a escola, não conseguiremos este nosso objetivo. Este é o verdadeiro comprometimento dos pais com a saúde, educação e bem estar dos filhos.