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sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Machismo vai à escola

O Machismo vai à escola.

      As atividades esportivas, de lazer e interesses de hoje, estão cada vez mais integrando meninos e meninas.  Pensando nisso, a escola deve ser um ambiente proativa para superar preconceitos. As crianças aprendem a reproduzir os comportamentos da sociedade em que estão inseridas. Por isso, não existem lições sobre igualdade, se estas ficarem apenas e somente no discurso, porém não são aplicadas no cotidiano. Como em qualquer área da educação, o que vale é o exemplo. O exemplo tem mais força do que muitas palavras. A escola não pode reproduzir o papel sexista de uma sociedade. Já não escutamos mais as antigas frases: "Isso é coisa de menina" ou ainda "Meninos não choram".
     As mulheres hoje, representam 80% dos profissionais do magistério no Brasil. Ainda é estranho, p/ muitos, quando os homens trabalham na Educação Infantil. Existe uma concepção deste ser uma tarefa feminina. As mulheres acabam sendo maioria nas profissões que tratam de saúde, assistência social e educação.
     A escola deve provocar questionamentos, mostrando aos alunos que devem seguir seus talentos e não as preferências sociais. Devem ter consciência sobre  as diferenças de remuneração. Ter clareza que o sexismo leva ao desperdício de talentos e isso passa a ser um problema social e não somente das mulheres.
     Mantendo valores claros, porém sempre levantando questionamentos, para que os alunos aprendam a pensar, ter opinião própria. Os educadores tem esse desafio com a sociedade.
     Nesses tempos de ambiguidades, a escola pode perfeitamente, ser o espaço onde mostra que somos nós mesmos que determinamos como devemos ser, tanto faz se é homem ou mulher.