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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Comprometimento dos Pais para as Necessidades dos Filhos


Sabemos da importância da infância para o desenvolvimento humano e muitos cuidados e atenções vem sendo dadas a partir desta constatação.
Apesar dos cuidados existentes, temos como realidade, uma grande parte de crianças que apresentam sérios prejuízos relacionados à sua saúde como um todo. Quando uma criança, não está bem, isso pode vir a comprometer inclusive seu futuro e o de sua família também.
Hoje em dia ter um filho com algum tipo de dificuldade, com algum tipo de déficit é mais comum do que se acredita. Para muitos pais, continua sendo um estigma para eles e para a criança, ou alguns pais se sentem fracassados na educação dos filhos ou perseguidos pela escola que aponta a dificuldade que eles não querem ver.
Hoje em dia, existem vários tratamentos, intervenções e recursos que podem ser utilizados, objetivando amenizar as dificuldades apresentadas e, ao mesmo tempo, potencializar as habilidades de cada criança.
Mas, acima de tudo, existe a necessidade, sempre urgente dos pais se COMPROMETEREM, com as necessidades e dificuldades que o filho vem apresentando. Para haver comprometimento, é necessário que a família dê votos de confiança na escola, aos encaminhamentos que a escola solicitar. Assim como, quando o profissional adequado a necessidade iniciar o trabalho, é necessário que a família persista no atendimento. Pois, muitos familiares, levam a criança e não persistem em atendimento nenhum e, ao mesmo tempo, falam para a escola que: " levaram a criança em todos os profissionais que lhes foram solicitados". Porém não ficou em nehum.
A persistência da família, as intervenções realizadas, muitas vezes longas e com resultados que não são imediatos, a credibilidade nos profissionais e na escola, o apoio afetivo, com adesão incondicional, com certeza, os resultados com a criança serão, sem dúvida, muito mais satisfatórios e a criança e a família muito mais feliz. É o que a escola deseja, trabalha e espera e deveria ser o que os pais esperam também. Sem a união entre a família e a escola, não conseguiremos este nosso objetivo. Este é o verdadeiro comprometimento dos pais com a saúde, educação e bem estar dos filhos.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Consumo Consciente

Consumo Consciente

O consumo mais consciente deve fazer parte da nova postura da sociedade. O desafio dos dias atuais é saber comprar, difícil é pensar com atenção sobre cada aquisição e o impacto que ela pode causar.
O antes, o durante e o depois de um produto deve fazer parte da escolha da compra. Hoje o fim não é mais a lata de lixo. Essa conscientização pode e deve começar ainda na infância. Uma pesquisa do Datafolha mostra que 7 em cada 10 pais dizem ser influenciados pelos filhos no momento da compra.
Os adultos não podem esquecer que eles tem o poder de decidir e, portanto, devem ser o alvo principal do processo de conscientização, repassando esses valores às crianças. Lembrem-se, os exemplos são sempre os melhores ensinamentos.
O desejo de comprar e o repetido "eu quero", tem feito cada vez mais parte do cotidiano entre pais e filhos. Ter determinado brinquedo, roupa ou mesmo aparelhos eletrônicos, não é apenas possui, mas também é pertencer ao grupo.
No momento que dizer "não" ao filho, virou sinônimo de trauma, as crianças começaram a ter poder de decisão, inclusive nas compras da família. O "eu quero" não pode ser atendido sempre. É necessário uma maior consciência da importância de ouvir o "não", de trabalhar os limites, as frustrações e também, desenvolver uma consciência do consumo desnecessário, para não termos mais uma geração consumista e causando prejuízos ao planeta.
As crianças não são adultos em miniatura, não possuem ainda espírito crítico bem desenvolvido e, portanto, não podem decidir sobre o que consumir, comprar, entre outras tantas decisões que os pais estão delegando aos filhos.
Pesquisas mostram que atualmente, 80% do que é comprado em uma casa no Brasil passa pelo crivo e, ou necessidades das crianças. É um índice altíssimo, por isso, precisamos protegê-los da publicidade em excesso e da necessidade desenfreada do ter. Para os pais, é muito mais fácil culpar a indústria e a publicidade, do que dizer não aos filhos.
Vamos desenvolver a consciência da necessidade real do consumo e suas consequências, desde já, formando crianças com valores voltado ao bem de todos e do planeta e não ao ter em detrimento do ser.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cyberbullyng - Vídeo sobre o tema abaixo

Bullying e Cyberbullying

O que é bullying e cyberbullying:
Deboche, apelidos maldosos, intimidações, implicância, discriminação e agressões verbais e físicas ocorridos de forma intencional e repetidas vezes sem uma motivação específica. Situações relativamente comuns entre crianças e adolescentes, este tipo de comportamento não é novo. Atualmente, a tecnologia deu nova cara para este problema. Por via de e.mails, sites de relacionamentos e torpedos com fotos e textos constrangedores, temos agora o Cyberbullying.
Quem faz, quem sofre, quem ajuda:
É comum pensar que neste problema existem apenas dois envolvidos: Agressor e Vítima. Porém, existe também o espectador, que é um personagem muito importante neste processo.
- Quem é a Vítima: Geralmente é uma pessoa tímida, pouco sociável, foge do padrão da turma pela sua aparência ou pelo seu comportamento, insegura e, quando agredida, retrai-se e sofre, o que a torna um alvo ainda mais fácil. Como resultado desses relacionamentos conflituosos, surgem angústias, ansiedade, transtorno de pânico, depressão, anorexia, bulimia, fobia escolar e problemas de socialização, problemas de auto-estima, entre tantos outros.
Alguns se sentem incapaz de se livrar do cyberbullying, outros , acabam concordando com as agressões e sofrendo calados, como por exemplo: "Se sou gorda mesmo e feia, por que vou dizer ao contrário?".
Alguns ainda, reagem de forma agressiva, escolhendo outras pessoas, mais indefesas que ele e passa a provocá-las de forma similar ao que vem sofrendo, tornando-se alvo e agressor ao mesmo tempo.

- Quem é o Agressor: É quem atinge as pessoas com repetidas humilhações ou depreciações porque quer ser mais popular, se sentir poderoso e obter, com isso, uma boa imagem de si mesmo. Não aprendeu a dialogar e não se importa com o sofrimento do outro, ao contrário, se sente satisfeito com a reação do agredido. No cyberbullying, o anonimato favorece a sua ação. Utiliza o computador sem ser submetido a julgamento. Mantém este comportamento por longos períodos, tendo dificuldade de sair deste papel de agressor. Apresenta problemas de auto-estima também, entre tantos outros.

- Quem é o Espectador: Ele nem sempre é reconhecido como um personagem atuante na agressão, porém é fundamental para a continuidade do conflito. Ele testemunha os fatos, não sai em defesa do agredido, nem se junta ao agressor, porém muitas vezes, repassa as mensagens ou imagens que recebe, tornando-se coautores ou corresponsáveis pelo que esta ocorrendo. Talvez por medo de se envolver, falta de indignação suficiente, de valores ou de posicionamento o espectador é quem o agressor precisa para manter a agressão. Algumas vezes atuam como uma platéia ativa ou torcida, reforçando a agressão, rindo ou incentivando este comportamento.

- SE VOCÊ CONHECE ALGUÉM OU ESTA VIVENDO ALGUMA DESTAS TRÊS SITUAÇÕES, PROCURE LOGO AUXÍLIO NA SUA ESCOLA E COM A SUA FAMÍLIA, PARA QUE JUNTOS POSSAMOS AJUDAR E RESOLVER ESTE CONFLITO TÃO CRUEL PARA TODOS. TEM SOLUÇÃO E DEPENDE DE TRABALHARMOS JUNTOS.
Bjs, bjs, bjs para todos, JULIANA

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Adolescentes e a Conversa Virtual

A informatização vem avançando frenéticamente e, fica cada vez menor, aquela agradável conversa olho no olho, sendo substituída pelo impessoal, frio e distante contato virtual. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, revela os números sobre a relação dos adolescentes com a tecnologia da comunicação interpessoal.
- 75% dos adolescentes tem celular. - 33% enviam mais de 100 mensagens de texto por dia. E, a maioria, como já percebemos prefere escrever torpedos aos amigos do que falar com seus familiares.
Vamos pensar juntos sobre um limite de tempo para os adolescentes nos equipamentos eletrônicos, para assim, não perdermos uma geração onde não sabe o prazer de uma conversa gostosa com a família, olho no olho ou um abraço e beijo amigo.
A informatização nos aproxima da informação e de pessoas muito distantes, o que é ótimo, mas também nos distancia de quem está na sala ao lado ou na próxima quadra de casa, o que é lamentável. O equilíbrio para tudo é sempre a melhor solução.
Bjs, p/ todos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pai Educador

Pai Educador - Formando Crianças no Novo Século:

- LIMITE E TEMPO de Tv e de Internet, além de acompanhar o que eles estão vendo na Tv e o que coloca na rede e com quem se relaciona pela internet.
- DÊ EXEMPLOS em suas atitudes. Eles não admitem um discurso e atuação diferente do que é falado.
- ROTINA E HORÁRIOS são muito importantes. Hora para dormir, acordar, horários das refeições. Isso lhe ajudará a se organizar para vida, com compromissos e horários.
- DIÁLOGO sempre é o melhor caminho. Converse muito com seu filho, só assim você saberá mais sobre seu filho. Não é ser amigo, é ser pai e mãe e ter diálogo.
- OPORTUNIZE SITUAÇÕES CULTURAIS, leve ao cinema, teatro, livrarias. Cultura e conhecimento é um dos maiores e melhores bens que podemos deixar aos nossos filhos.
- DEIXE-O RESPONSÁVEL POR TAREFAS domésticas. Para cada idade, uma tarefa possível de ser realizada. Ele faz parte do núcleo familiar, seu primeiro grupo social e, conforme vai crescendo, pode e deve ter obrigações domésticas, isso fará fazê-lo pertencer e também ter responsabilidades com este grupo e seu ambiente e não somente ser servido e usufruir.
- SEJA FIRME E COERENTE - não fale o que não poderá cumprir e saiba que você é o adulto da situação e sabe o que é melhor para seu filho. "O choro de hoje do filho, evitará o choro de amanhã dos pais."
- ELOGIE sinceramente e sempre o bom comportamento - todos nós gostamos de elogios e reconhecimento pelo que fizemos de certo e bom, ajuda a não temos aquele sentimento cruel de que nunca fizemos nada suficientemente bom.
- Aproveite o TEMPO JUNTOS com seus filhos - o tempo passa muito rapidamente e, quando vimos, eles estão fazendo vestibular e saindo de casa e você já nem reconhece mais seu filho por não ter estado junto e acompanhado a sua transformação. Não basta estar junto fisicamente, mas estar inteiro na relação com seu filho.
- Não tenha medo de fazer com que ele ASSUMA AS CONSEQUÊNCIAS do que não faz certo. Poupá-lo ou não fazer com que sofra consequências, fará com que ele passe a acreditar que a vida será sempre assim e sabemos que isso não ocorre. Tirar a Tv, o computador, ou um passeio, ou ainda algo de que ele realmente se importe, é uma das formas de fazê-lo refletir sobre seus atos e consequências.
- CRITIQUE OS ATOS E NÃO A ELE - não gostar do que ele fez e não que não gosta do filho.
- Seja PRESENTE NA ESCOLA - é o segundo grupo social, onde seu filho passe grande parte do dia, quase todos os dias. Portanto, venha até a escola e participe, converse e valorize a escola do seu filho.