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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cigarro e adolescentes




Apesar de todas as campanhas anti-fumo, mesmo no verso das carteiras de cigarros, terem fotos horríveis sobre as consequências do cigarro, nossos adolescentes estão fumando e muito. Nas festas e mesmo no dia a dia, é frequente vermos adolescentes de até 13, 14 e 15 anos fumando. Sabemos que a venda é proibida aos menores de 18 anos, porém isso não impede que eles consigam, tranquilamente, comprar os cigarros nos mais variados lugares.



Tivemos uma geração, anterior, avessa aos cigarros. Hoje a situação parece diferente. Porém, estes adolescentes, não assumem aos pais ou responsáveis que estão fumando.



Hoje, a adolescência está bastante antecipada e a influência do grupo, nos jovens, é muito forte. Os jovens não querem ser controlados e encontram no cigarro uma forma de mostrarem que estão "controlando" suas vidas, que "amadureceram", que "sabem" o que querem.



A grande maioria das vezes eles começam a fumar nas festas. Estão em uma roda de amigos e, sempre tem alguém que fuma e oferece. Depois de muitos "nãos", um dia, acabam aceitando. Alguns fumam apenas nas festas, porque já chegavam em casa com as roupas e os cabelos com cheiro de cigarro, mesmo sem ter fumado, apenas por estar naquele ambiente. Quando passam a aceitar o cigarro, os pais não desconfiam, pois já vinham com o cheiro do cigarro. Das festas, eles passam a fumar na saída das escolas, indo para casa, na rua mesmo, pois aí o cheiro de cigarro não fica tão intenso na roupa e, destes momentos para outros, é um pulo.



Ter amigos, pais, irmãos ou namorado(a) fumante, aumenta em seis vezes as chances de fumar. 90% dos fumantes, começam antes dos 19 anos e normalmente, quem experimenta cigarros, antes dos 18 anos, pode virar fumante regular por muitos anos.



Os malefícios que os cigarros causam são tantos que não caberia neste espaço, mas as informações destes dados, é de fácil acesso para todos.



Precisamos conversar muito com as crianças e adolescentes sobre este assunto, desenvolvendo uma consciência crítica e forte opinião e posicionamento, para que eles consigam, diante da pressão do grupo, não aceitar algo que fará tão mau para sua saúde.



Fonte: Ministério da Saúde - Instituto Nacional do Câncer.

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